A dor de cabeça, ou cefaleia, é uma dor de diferentes intensidades que abrange diferentes pontos da cabeça e que pode ser tanto um sintoma quanto um mal por si só. Extremamente comum, devido às suas mais diversas causas, ela atinge cerca de 72% dos brasileiros, segundo um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina. No post de hoje, vamos falar sobre a relação da dor de cabeça com as doenças oculares.
Doenças nos olhos e dor de cabeça: entenda a relação
Durante as atividades do dia a dia, é comum que exijamos muito da nossa visão: quando passamos muito tempo em frente a tela – seja do computador, do celular ou da televisão -, quando estendemos durante horas o momento da leitura e, até mesmo, quando ficamos excessivamente expostos ao sol e aos raios ultravioletas. Todos esses exemplos ilustram o tremendo esforço muscular que demandamos dos nossos olhos, o que pode causar fadiga ocular e dor de cabeça.
Mas a relação entre a dor de cabeça e os olhos não acaba aí.
Muitas doenças oculares graves acarretam dor de cabeça, por isso, quando esse sintoma é frequente e/ou constante, indica-se procurar um oftalmologista para o correto diagnóstico e tratamento – lembrando que, como em qualquer outro assunto relacionado a saúde, quanto antes buscarmos ajuda, melhor. No entanto, grande parte dos problemas pode ser resolvido com uma simples receita de óculos, tendo em vista que a dificuldade de enxergar, seja de perto ou de longe, é uma das principais causas de dor de cabeça relacionada às doenças nos olhos.
A dor de cabeça e os erros de refração
Para que consigamos enxergar e decifrar uma imagem, a luz externa presente no ambiente precisa atravessar o globo ocular e alcançar a retina, onde a imagem será formada e enviada ao cérebro para decodificação. Quando a imagem é formada antes ou depois da retina, ou até mesmo em vários ângulos, perde-se a nitidez daquilo que estamos vendo e acontece o que chamamos de erros de refração, causados pelo formato da córnea (que pode ser muito curva ou muito plana), pelo eixo do globo ocular (que pode ser muito curto ou muito longo), por irregularidades no cristalino, entre outros fatores.
Conhecidos de muitas pessoas, sejam jovens ou já idosas, a miopia, a hipermetropia, o astigmatismo e a presbiopia são os erros de refração mais comuns. As pessoas que apresentam graus de miopia enxergam objetos distantes sem foco; já as que sofrem de hipermetropia possuem dificuldade para enxergar com nitidez o que está próximo, enquanto o astigmatismo deixa toda a visão embaçada, independente da distância. Quando parte da imagem (ou ela toda) fica sem foco, forçamos os olhos e o cérebro a trabalharem mais para tentar equilibrar essa perda de nitidez, por isso muitas pessoas que apresentam algum grau de erro de refração costumam sentir muita dor de cabeça. A solução está, na maioria dos casos, no uso de óculos ou lentes de contato que conseguirão ajustar as partes da imagem cujo desvio de refração tornou embaçadas.
Vale lembrar também a importância de agendar consultas frequentes com o oftalmologista, mesmo quando o diagnóstico já foi dado e o tratamento iniciado, pois a necessidade de cada pessoa em relação ao grau dos óculos ou lentes de contato pode variar com o tempo, e a correção inadequada dos erros de refração, quando os óculos ficam desatualizados, por exemplo, também causa dor de cabeça.
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