Apesar do nome diferente, a tonometria é um exame muito comum. É possível até que você já tenha passado por esse procedimento. Ele é conhecido por ser como um “sopro” no olho. Confira abaixo todas as informações sobre esse exame.

O que é

A tonometria é realizada para medir a pressão intraocular. Ela está localizada entre a íris e a córnea. É um líquido produzido e eliminado pelo nosso organismo, formado por 98% água e 2% sal. É importante fazer esse exame pois a pressão intraocular pode sofrer variações.

Avaliando a quantidade de líquido produzido e eliminado é possível saber se existe alguma alteração dentro dos olhos.

Como é feito

O aparelho utilizado é o Tonômetro, dele provém o nome do procedimento. Existem algumas formas de realizar esse exame. Primeiro, não é necessário um pré-preparo. Porém, em alguns casos, pode ser preciso o uso de um colírio anestésico.

Um dos métodos chama-se “aplanação”. Nele, é medida a força necessária para a córnea ser achatada. O aparelho é encostado no olho e levemente pressionado. Neste método é necessário o uso de um colírio anestésico.

A tonometria a ar é uma segunda forma de realizar o exame. Nela, é impulsionado um jato de ar contra o globo ocular. Assim, é possível avaliar a pressão do olho. Este método não necessita de um colírio anestésico e é parecido com um “sopro” nos olhos.

Quem deve fazer o exame

Em geral, a tonometria é realizada em adultos e pessoas que tenham um histórico de pressão intraocular alta. Porém, este exame faz parte da rotina dos oftalmologistas, podendo ser aplicado em outras pessoas.

Para aqueles com suspeita de glaucoma, diabetes, hipertensão, tumores, ou nos casos de pré e pós-operatório do humor vítreo, catarata, transplante de olhos ou deslocamento de retina, é indispensável realizar o exame.

Não se preocupe, o procedimento leva em média cinco minutos e é indolor.