Quem já ficou por muito tempo trabalhando em frente ao computador já deve ter sentido alguns dos principais sintomas do olho seco. Vermelhidão, coceira, ardência, sensação de piscar e ver manchas brancas são apenas alguns. Porém, isso acontece para todos em uma situação específica e após essa exposição tudo volta ao normal, mas, para algumas pessoas esse desconforto é constante. Conheça a síndrome do olho seco.
O que é a síndrome do olho seco?
A síndrome do olho seco se caracteriza pela deficiência na produção de lágrimas que provoca o ressecamento da córnea e da conjuntiva. Ela pode ser desencadeada por fatores externos ou internos. Uma avaliação com um profissional deve ser agendada para que sejam excluídas todas as possibilidades e escolhido o melhor tratamento.
Bastante comum em mulheres de meia idade e idosas, a condição tem como causa o envelhecimento, doenças sistêmicas ou autoimunes, como por exemplo a artrite reumatoide e o lúpus. Alterações nas pálpebras também completam as causas de fatores internos a serem observados.
Não é raro encontrar pacientes que estão fazendo tratamentos com medicamentos como antidepressivos, antialérgicos e betabloqueadores se queixando de secura lacrimal. Estar exposto à ambientes que promovam a evaporação excessiva da umidade do ar, colaborando para o surgimento da síndrome do olho seco. Entre os mais comuns estão ar condicionado, vento constante, clima muito quente e seco, fumaça e etc.
Quando e como ela se manifesta?
A síndrome do olho seco, quando desencadeada pelos fatores externos, se manifesta após um certo período de exposição aos agentes causadores. Porém, se suas causas são provenientes de fatores internos, é possível que o paciente tenha que conviver diariamente com a sensação. Por isso, é preciso identificar as razões no primeiro momento, antes de buscar alguma alternativa como tratamento. Quando manifestada por fatores externos, a síndrome do olho seco desaparece assim que os agentes desencadeadores são afastados.
O diagnóstico
Em geral, apenas o relato do paciente basta para que a síndrome de olho seco seja diagnosticada. Porém, há diferentes métodos para o diagnóstico, um dos mais populares para essa situação é o teste de Shirmer. Bastante simples, ele consiste na colocação de uma tira de papel de filtro de 35 x 5 mm, com os primeiros 5 mm dobrados no fundo de saco conjuntival inferior. Depois de 5 minutos, é medida a quantidade de umedecimento da tira de papel. Valores superiores a 15 mm são considerados normais, abaixo disso indica que algo está errado.
Há testes também que chegam a medir a evaporação de lágrimas. É importante lembrar que todo e qualquer teste deve ser feito pelo médico oftalmologista. Só ele saberá interpretar os resultados e indicar o melhor tratamento.
Principal tratamento
O mais comum e usado como alívio instantâneo é o colírio. Geralmente, sua fórmula permite lubrificar os olhos e tentar manter a umidade da córnea por mais tempo. Em alguns casos muito específicos talvez seja preciso desobstruir os canais lacrimais. Mais uma vez, a avaliação do médico oftalmologista se faz necessária. Apesar de não parecer uma condição que requeira muita atenção, a síndrome do olho seco pode trazer sérios danos à córnea por conta do ressecamento.
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