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Conjuntivite: saiba como se prevenir no verão

No verão, as chances de contrair conjuntivite aumentam bastante, e a explicação é muito simples: nós damos preferência para atividades ao ar livre e frequentamos locais com grande circulação de pessoas, como praias, clubes, piscinas etc. Ou seja, a aglomeração e o contato direto entre as pessoas é maior, o que facilita a propagação de vírus e bactérias.

O que é a conjuntivite?

A conjuntivite nada mais é que a infecção da conjuntiva, membrana que reveste os olhos e as pálpebras, causada por vírus e bactérias. Seus principais sintomas são: olhos vermelhos, lacrimejamento, sensação de areia nos olhos e pálpebras inchadas. E esse desconforto pode durar por até duas semanas.

No verão a conjuntivite é intitulada, justamente, como “conjuntivite de verão” que, apesar de ter os mesmos sintomas da conjuntivite comum, tem outras formas de contágio. Ou seja, a alta nos casos que ocorre no verão acontece devido aos hábitos da estação que causam situações propícias para infecções de certos vírus e bactérias.

Como evitar a conjuntivite de verão?

Para fugir dos surtos de conjuntivite típicos do calor, siga alguns cuidados:

  • Higienize as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool antisséptico;
  • Evite coçar os olhos, principalmente se as mãos não estiverem limpas;
  • Troque as toalhas de banho todos os dias e não as compartilhe com outras pessoas;
  • Não compartilhe também itens de uso pessoal que possam ter contato com os olhos, como travesseiros, maquiagens e óculos de sol;
  • Substitua a roupa de cama com mais frequência;
  • Evite cumprimentar com as mãos ou dar beijos em pessoas que estejam com os olhos vermelhos ou com secreção aparente;
  • Redobre os cuidados em ambientes coletivos, como shoppings, cinemas, praia e piscina, para evitar o contágio;
  • Evite aglomerações, piscinas ou clubes se houver surto de conjuntivite na região em que você está.

Como tratar a conjuntivite?

O recomendado é consultar um oftalmologista para obter um diagnóstico preciso e o tratamento adequado para o seu caso. Ele também fornecerá um atestado para que o paciente se ausente das suas atividades por alguns dias, a fim de evitar a transmissão.

Para amenizar os sintomas, o indicado é fazer compressas com gaze e soro fisiológico gelado, além de usar colírio lubrificante, de preferência, sem conservantes, pois são menos tóxicos para a córnea.

Na maioria das vezes a conjuntivite é autolimitada, ou seja, desaparece sozinha e os sintomas duram até 15 dias. Mas, se o quadro for causado por bactérias ou algum agente tóxico, é necessário recorrer a medicamentos específicos.

Por isso, vale lembrar que só um oftalmologista é capaz de identificar a causa da conjuntivite (seja bactéria, vírus ou agente tóxico) e indicar o tratamento apropriado.

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