A hipermetropia é uma condição não degenerativa em que o paciente possui dificuldade em enxergar de perto. Embora objetos distantes sejam focalizados com facilidade, conforme eles se aproximam, fica cada vez mais difícil ter nitidez de visão.
Apesar de parecer uma questão simples, ela pode causar diversas dificuldades no cotidiano, como ler ou executar tarefas de precisão. Tudo fica ainda mais difícil quando mitos sobre hipermetropia são levados a sério, comprometendo a qualidade de vida e de visão.
Para que isso não aconteça com você, conheça 4 mitos sobre o tema e saiba a verdade a respeito deles.
1. Achar que a condição é causada pelos hábitos é um dos mitos sobre hipermetropia
A hipermetropia é causada pela formação do globo ocular, que não acontece de maneira correta. Se essa estrutura não tiver a “profundidade” certa, é possível que as imagens vistas de perto se formem atrás da mácula — em vez de em cima dela.
Isso gera a dificuldade de enxergar objetos que estão próximos ou que se aproximam, incluindo itens de leitura, computador e televisão.
Justamente por causa dessa característica, trata-se de um mito a crença de que os hábitos podem piorar o problema.
Não usar óculos ou ficar muito tempo em frente à tela não vai tornar a visão pior e nem isso é a causa da condição, já que a hipermetropia tem a ver com a formação das estruturas oculares.
2. Considerar que hipermetropia e presbiopia são a mesma coisa dificulta o tratamento
Ao mesmo tempo, é importante lembrar-se de que hipermetropia e presbiopia não são a mesma coisa. Enquanto a primeira possui os sintomas anteriores, a presbiopia é conhecida como vista cansada.
Ela acontece devido a uma dificuldade que os músculos do olho possuem em funcionar para se adequar às exigências visuais. Ou seja, o olho, mesmo que tenha uma formação adequada, tem dificuldade em se “adaptar” para enxergar de perto, principalmente.mitos sobre hipermetropia
Um dos mitos sobre hipermetropia é que essas são condições equivalentes quando, na verdade, possuem causas distintas. Reconhecer a diferença entre elas é importante para realizar o tratamento adequado e conseguir uma visão saudável.
3. Acreditar que as lentes são as únicas formas de corrigir o problema também entra na conta
As lentes corretivas estão entre os principais jeitos de tratar essa questão, tanto em óculos quanto em lentes de contato. A partir da correção de convergência dos raios, elas conseguem fazer com que a imagem seja formada na retina, como deveria.
Contudo, essa não é a única opção para tratar o problema. Com o avanço da tecnologia, as cirurgias a laser se tornaram uma possibilidade, como a cirurgia refrativa LASIK. Rápida e segura, corrige o problema, muitas vezes, de maneira completa.
Conhecer essa possibilidade, portanto, é fundamental para ter mais uma opção para lidar com essa questão.
4. Pensar que ir ao oftalmologista regularmente não é importante compromete a qualidade de vida
Já que a hipermetropia está ligada à formação das estruturas e não aos hábitos, tudo bem não ir ao oftalmologista, certo? Não é bem assim. A questão é que somente um especialista no assunto pode acompanhar essa condição e oferecer os tratamentos mais adequados.
Graças às consultas regulares é possível ter mais qualidade de vida, já que a visão tende a ficar melhor com os tratamentos certos.
Além disso, ter hipermetropia não te livra de ter outras condições que exigem maior atenção, como glaucoma ou catarata. Ir ao oftalmologista, portanto, é fundamental para diagnosticar qualquer problema logo cedo.
Ao desvendar esses mitos sobre hipermetropia, a sua qualidade de vida e de visão ficarão favorecidas. Na dúvida, procure sempre um oftalmologista para que ele possa te ajudar nessa tarefa.
Conte nos comentários se você conhece alguns outros mitos sobre hipermetropia e participe com a sua opinião a respeito dessas quatro afirmações!